Queridas filhas,
Aparecida, Alda e Maria, Anália e Anésia
Vendo o seu coração, Aparecida, voltado para o Alto em aflições resignadas, volto ao passado distante e reúno todos no meu recanto, e de mãos dadas, coloco-os ao meu peito na oração do Pai Nosso.
A oração meus filhos, renova as energias do sentimento, permitindo que todos nós aceitemos os desígnios de Deus, como lições a nosso favor, no aprendizado constante, que, como espíritos imperfeitos e recalcitrantes no erro, necessitamos.
E os deveres de casa, são por vezes dolorosos. Sem meus filhos, renunciarem-se às próprias vontades, cedendo a favor dos outros, não chegaremos a lugar nenhum.
O Arnaldo e o Antônio, estão esforçando muito no trabalho físico, mas o suor do coração, ainda é o medicamento para todas as dores.
Eu, de minha parte, embora precariamente, procurei educa-los dentro de uma fé cristã, que nos seguiu até os últimos instantes da vida física, e é o que vem me valendo até hoje. O José e o Anicésio, continuam de mãos dadas comigo, ainda um pouco contrariados das provações, mas ainda daqui, reúno para o aprendizado do alfabeto do amor, enquanto eu, recebo também orientações e aulas e responsabilidades crescentes.
Observo, de longe o coração do Zé, e rogo a Jesus lhe abençoe e ameniza as preocupações.
São tantos os conflitos, que lhes peço mais paciência e entendimento, reconhecendo que todos somos fracos e é por isso que Deus nos permite as vidas futuras para os acertos, sem perder o tempo presente, que deve ser aproveitado.
Trabalhemos minhas filhas, dediquemos os minutos ao dever do auxílio ao próximo, para que possamos receber de volta como socorro abençoado a todos os males que afligem o íntimo de cada um.
E é assim, Aparecida, que abençôo a todos abraçando-os um a um e beijando-lhes a face, afago os cabelos, carinhosamente, entregando-os a Deus, nosso Pai de Amor e de Misericórdia.
Sou a mãe, esposa, avó, sempre agradecida
Ana Maria Borges
Mensagem psicografada pela médium Mércia. Centro Espírita José Horta. Em 08 de julho de 1997.